Urbanismo
Por que não aqui?

Ao falar de placemaking, evoca-se uma transformação no imaginário urbano capaz de fornecer as ferramentas  para reinventar e construir uma nova história. Criar um lugar que vale a pena conhecer. Em português, podemos nos referir à ideia como fazer a cidade, à construção do espaço urbano.

Se a cidade de Chicago está desenvolvendo uma campanha municipal de placemaking em colaboração com o Project for Public Spaces (PPS) e o Conselho Metropolitano de Planejamento (MPC), revelando cursos para os principais agentes urbanos do setor público, privado e cidadãos interessados em construir uma cidade melhor em Pelotas.

A Idealiza Urbanismo realiza um trabalho consistente – desde propostas, em parceria com a Prefeitura, como “Pelotas Como Eu Quero”, até novos empreendimentos que traduzem esse tipo de iniciativa. A empresa confirmou essa tendência ao realizar o evento público de cocriação, estratégia para inovação aberta, que resultou em um retrato do que os cidadãos almejam para a sua cidade. Questões sobre lazer, cultura e incentivo à economia criativa, bem como soluções para mobilidade urbana foram destacadas.

Também veio à tona a demanda por mais oportunidades de negócios e espaços públicos. Cerca de 500 cidadãos puderam se expressar e reivindicar ruas 24 horas, ciclovias e pistas para caminhadas, entre outros tantos desejos. A amostragem deixou claro que o pelotense almeja uma cidade moderna, limpa, evoluída, inovadora, mais arborizada e, especialmente, segura. “Ninguém é absolutamente feliz quando seu vizinho é infeliz. É importante a gente pensar a cidade como um todo. O espaço tem que ser bom para mim e para todas as pessoas”, comentou o agrônomo pelotense Gilberto Alves. As cidades foram crescendo para dar lugar a carros e pessoas correndo pelas calçadas.

Neste novo olhar, o Parque Una nasceu projetado para o encontro, com calçadas largas para as crianças brincarem livremente, bancos e espaços de convivência para passeios com cachorros e descanso com longos bate-papos descontraídos. Segundo a behavior thinker Emileine Zarpellon Ehlers, da Reali Hub for Innovation, uma das realizadoras da pesquisa em Pelotas, “a cidade ainda é vista como tradicional, mas já existem indícios de que essa percepção está mudando para melhor”.

Tanto que os participantes veem a cidade como um lugar que estimula a criatividade; é agregadora, calorosa e plural. “Também se percebe que ela desperta em seus moradores um vínculo forte, ou seja, um senso de pertencimento.” Segundo a pesquisadora, os aspectos registrados no projeto “Pelotas Como Eu Quero” serviram de inspiração para o bairro planejado, garantindo que a novidade imobiliária mantivesse a essência da cidade, com total aderência às suas raízes históricas e culturais, um patrimônio reconhecido não só na região, mas em todo território nacional.

Outros fatores puderam ser observados: pessoas com mais idade querem conviver com os mais jovens e as crianças – e vice-versa. Aspiram por espaços democráticos onde possam acompanhar e contemplar as atividades de diferentes grupos. Pertencer a espaços e lugares de encontro e convívio, de contemplação mútua. “Os workshops nos surpreenderam muito, porque, normalmente, os grupos gostam de se aproximar dos semelhantes. Os pelotenses querem lugares públicos abertos e com atrativos para todos, aspiram por passear com os olhos vendo a vida acontecendo nas ruas, é o retorno do footing com uma nova pegada”, explica a Diretora de Negócios da Escala Kenya Couto, uma das idealizadoras do projeto.

O resultado dessa experiência foi compilado em um relatório compartilhado também com o Poder Público para utilização em outros projetos que valorizem a voz dos moradores e que tornem a cidade um lugar cada vez mais aconchegante e afinado com o estilo de vida dos pelotenses. “Buscamos inspiração nos conceitos primordiais de planejar um bairro para as pessoas. Com mais vida nas ruas e menos carros. O nosso propósito é oferecer uma experiência prazerosa de viver, como poucas cidades brasileiras oferecem. Um bairro planejado para proporcionar a sensação inédita de viver dentro de um parque, com a vista do horizonte sempre presente, tanto nos espaços públicos como privados. Em qualquer lugar que o morador esteja, vai poder se deleitar vendo o passeio das pessoas nas ruas, no parque, nas áreas de lazer ou de esportes”, explica Ricardo Sousa Costa, sócio da Idealiza Urbanismo.

Antes de ser planejado, os realizadores do parque, Fabiano de Marco e Ricardo, tiveram o cuidado de analisar e entender, claramente, os anseios dos pelotenses, colocando em prática uma premissa básica da construção coletiva: o ouvir. Assim, nasceu uma relação de respeito e comprometimento com o cidadão.

Para saber mais como investir, morar ou trabalhar no Parque Una, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato.

 

 

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