Urbanismo
As cidades do futuro

Trocar ideias, relaxar e se divertir. Comprar e vender. As ruas, as praças e os parques são o palco e os catalisadores dessas e de tantas outras atividades às quais as pessoas devem ter o direito ao acesso. Nas cidades do futuro, os espaços abertos e democráticos são campo de arte, cultura, serviços, lazer e trabalho. Uma grande arena de possibilidades ao alcance da mobilidade, seja em prazerosas caminhadas ou leves pedaladas. A natureza, os animais e o mobiliário urbano interagem para criar cidades mais humanas.

Novos horizontes

Nos últimos 50 anos, o planejamento urbano pensou carros, prédios, construções. A dimensão humana foi seriamente negligenciada. Agora, a necessidade de novos horizontes surge com uma cidade pensada para as pessoas. Mobilidade, serviços e atividades que humanizem o viver são o futuro, na  busca pelo bem estar pessoal e do planeta. Cidades como Copenhague, Miami, Berlim, Amsterdam e, agora, Pelotas, despontam como ambientes pensados para as  pessoas, com cuidados que vão desde o mobiliário urbano até a preocupação com aproximar a casa do ambiente de trabalho. De acordo com estudiosos da arquitetura urbana relacionada ao bem estar, horas de engarrafamento ou falta de cultura e serviços nos arredores de um bairro é falta de qualidade de vida. Para Jan Gehl, urbanista e filósofo das cidades, como soluções para a crise ambiental e de saúde, faltam estudos e visão dos urbanistas para o que chama de groundfloor – o térreo, o nível da rua. Com mais da metade da população mundial vivendo hoje em áreas urbanas, o planeta inteiro precisa aprender as lições oferecidas em “Cidades Para Pessoas”. É entre os edifícios que todos vivemos e esse espaço está cada vez mais descuidado. Mas há um movimento de mudança. Se, atualmente, as cidades não são construídas como conglomerações de espaços urbanos, mas como edificações individuais, é preciso trazer o convívio ao nível dos olhos para a qualidade de vida. Nada de busca pela forma, mas pela escala humana. Nesse cenário, a prioridade dada aos carros é um dos principais inimigos. Como declarou o urbanista e ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, no Fórum de Mobilidade Urbana da Folha de S.Paulo, ao falar sobre as tendências de facilidade, bem-estar e preservação ambiental necessárias para o futuro das cidades, “o carro é o cigarro do futuro”. O ideal urbano não é só uma solução de transporte, mas sim de moradia, trabalho e mobilidade, tudo reunido. Jan Gehl é enfático ao ressaltar que o carro espreme a vida urbana para fora do espaço público. A busca de humanizar espaços na construção de cidades do futuro passa por edificações que possibilitem ciclovias e revitalização dos centros comunitários – em ofertas que vão de farmácias a restaurantes. Da moradia ao trabalho. Ligando a arquitetura às pessoas. Planejando cidades para serem vividas no mesmo plano – e não apenas belezas apreciadas em fotos panorâmicas. Nova Iorque, por exemplo, uma cidade de oito milhões de pessoas, pode ser um grande exemplo de que condições muito melhores podem ser conquistadas quando se toma a decisão de se preocupar mais com as pessoas e menos com carros. No Brasil, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) criou um manifesto, intitulado “Simplifica Brasil”, em favor de uma cidade com ruas vivas e vizinhança diversificada. Lugares de convivência espontânea, como o ideal proposto pelo mais novo empreendimento da Idealiza Urbanismo: o Parque Una. Um bairro planejado, pensado para pessoas, com arquitetura e construções planejadas dentro dos referenciais das cidades do futuro e serviços para todas as necessidades do cotidiano. As pessoas precisam de mais espaço e de um ambiente mais tranquilo para aproveitar a vida urbana e não ficar com medo do caos. A construção de parques, o desenvolvimento de um sistema de ciclovias e ruas acalmadas – que dão segurança ao pedestre – são o caminho do prazer das cidades que oferecem tudo que é necessário para viver ao alcance do bairro. Iniciativas que, geralmente, dependem do poder público, mas que podem, em sua maioria, ser propostas por iniciativas privadas. Segundo Hélio Mitica Neto, da Área Urbanismo, um dos responsáveis pelo projeto do Parque Una, a qualidade de vida de uma cidade prevê misturas: de funções, de pessoas, de idades. Espaços novos precisam oferecer atividades no entorno e o verde, que é sinônimo de bem-estar. “As pessoas certamente encontrarão um lugar muito especial para morar, trabalhar e se divertir, onde todos os aspectos do dia a dia foram tratados com atenção e carinho de forma a proporcionar uma experiência única.” Seja no tratamento do paisagismo do parque, seja na preocupação com a locomoção de crianças e idosos, no respeito ao meio ambiente ou na criação de atividades para todos os gostos e idades, o bairro planejado foi pensado como uma extensão das casas das pessoas, onde todos se sentem acolhidos e representados – e como extensão de uma cidade que está no mapa do futuro. As cidades brasileiras não podem continuar separando tudo: morando-se aqui, trabalhando-se lá, com grande prejuízo à qualidade de vida e à mobilidade. Assim, a Idealiza Urbanismo coloca Pelotas dentro do ideal das cidades para as pessoas. 1. Pelotas – Daniel Acosta é um dos principais nomes da pesquisa tridimensional na arte brasileira hoje e nome importante do design funcional pelotense. O artista cria compactos mobiliários estilizados e paisagens transportáveis: as peças funcionam como pequenas ilhas de descanso e sonho na experiência desértica da vida urbana. 2. Copenhague – As coloridas bicicletas que recepcionam a chegada na capital dinamarquesa dão a ideia do que é pensar a cidade para as pessoas. Das primeiras urbes modernas a nortear seu desenvolvimento econômico com foco na humanização, Copenhague transformou avenidas em vias de ciclistas e pedestres já na década de 1950, quando a maioria dos governos construía viadutos para os carros. 3. São Francisco – O “estacionamento para humanos”, como é chamado o parklet (um prolongamento da calçada que ocupa antigas vagas públicas de estacionamentos de carros, adaptado para receber mesas e cadeiras para clientes de bares, cafés e restaurantes), é um convite para tomar um café ou uma cerveja e apreciar o movimento das pessoas que ali se encontram. 4. Málaga – O metrô da ensolarada Málaga, na Espanha, tem bancos e lixeiras resistentes e elegantes, especialmente equipados com espaço para extintor - um elemento de segurança que destaca o caráter multiúso do mobiliário. Com design minimalista, o espaço subterrâneo possui um bicicletário, que completa o rosto moderno do local e, ainda, torna-se convidativo ao uso de soluções de mobilidade. Tudo pensado para ser prático e confortável para os milhares de passageiros. O design foi desenvolvido pela MMCITÉ, empresa tcheca que fará o mobiliário do Parque Una. Para saber mais como investir, morar ou trabalhar no Parque Una, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato.

 
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