Urbanismo
Aonde vamos, não precisamos de estradas

O mundo passa por transformações constantes. Em tempos de interações efêmeras e virtuais, os processos parecem rápidos e ainda mais distantes. As pessoas têm sede de ressignificar suas vidas, ter espaços que traduzam seus estilos de viver e seus anseios. Assim, cidades de vanguarda apresentam um movimento chamado New Urbanism (Novo Urbanismo), apontado pela arquiteta paulista Laura Sobral, urbanista e membro do instituto “A cidade precisa de você” – que esteve em Pelotas para falar no encontro “Pelotas Como Eu Quero” –, como resposta a uma demanda das próximas décadas. Essas novas concepções de vida urbana devem ser construídas. Afinal, como afirma Laura, “toda cidade merece se reinventar”.

Aproximar a moradia do escritório, evitar a utilização de carros, ter acesso a tudo que é necessário de forma prática – a ainda assim poder desfrutar da vida em conjunto. Aliás, essa associação do bairro dá alma e continuidade ao senso coletivo, traz, junto ao conceito do novo urbanismo, a moradia, o comércio, os serviços, o lazer e as interações sociais para perto e leva problemas como o caos do excesso de carros para longe. O viver em comunidade permite aprendizados ao conviver com as diferenças. Conceitos modernos de bairros com vida ativa e plena, que estimulam o convívio e a retomada da construção de vínculos, são apontados como o futuro – e o agora de quem enxerga à frente – para reconstruir não apenas a forma de morar, como de interagir e trazer novos significados ao viver.

Valorizar espaços públicos, coletivos, a convivência e a diversidade, em vários aspectos, é fundamental para preservar os recursos localmente, reduzindo o trânsito e aumentando a possibilidade de interação. Espaços com vida própria se tornam autossustentáveis. “Estamos vivendo o surgimento de urgência em relação à cidade. Assim, despontam iniciativas que propõem transformar a dinâmica urbana, alimentando o imaginário da cidade que queremos”, explica a urbanista.

Viver bem. Sair para a rua. As pessoas que valorizam a simplicidade e a cultura local têm um desejo coletivo de uma postura inovadora, transparente e colaborativa que se posiciona como uma aliada no compromisso de transformação social. Conexão, integração e colaboração na geração de vínculos que resgatam também o  sentido da humanidade. Um espaço público baseado em quatro pilares: ser acessível, ativo, confortável e sociável.

Trânsito acalmado e ruas de acesso

Um grande espaço que converge para um centro pulsante. Um coração, centro de lazer e atividades culturais, cujas ruas de acesso fluem de forma orgânica, conduzindo os moradores ao que o bairro oferece de melhor e em segurança. No Parque Una, a rua acalmada será como a espinha dorsal da área comercial do bairro planejado, cujo conceito de espaço compartilhado e a abordagem de design urbano deverão minimizar as demarcações entre o tráfego de veículos e pedestres. As ruas fluidas, onde se encontram os conjuntos comerciais e de serviços, irão direcionar ao centro do empreendimento, em um encontro com a praça. Lounges serão dispostos nas esquinas, para apoio ao ideal construído e o convite ao programa de lazer.

A praça, de trajetória circular, será uma “rua compartilhada” que atenderá várias modalidades de esportes, tais como caminhada, corrida, ciclismo e skate. Para a segurança, a Idealiza Urbanismo buscou a implantação de um conjunto de medidas que inclui, entre outras aplicações, a ausência de sarjetas.

Além de criar perigos para os pedestres, o desnível tradicional dá ao motorista a sensação de exclusividade da rua, gerando um aumento da velocidade. A não utilização dessa diferença reduz acúmulo de água, beneficiando o pedestre e a velocidade, pois a sensação de unidade gera mais cuidado. Além disso, a aplicação de frades – balizadores para delimitar o espaço – dá segurança ao pedestre, para que as ruas sirvam a todos e não apenas aos carros.

Outras medidas diminuem, ainda, os ruídos e a emissão de poluentes no ar. Mas o principal benefício é a redução de risco de acidentes graves. Segundo o Manual de Segurança Viária publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2008, os pedestres, ciclistas e motociclistas são agentes vulneráveis e têm suas chances de sobrevivência reduzidas quando atropelados ou quando colidem com um carro em velocidade igual ou superior a 50 km/h. Se o veículo estiver a menos de 30 km/h, os riscos de acidentes graves diminuem consideravelmente. Esses fatos levaram os idealizadores do Parque Una a priorizarem medidas no bairro planejado para reduzir os riscos do trânsito com o controle da velocidade.

A alternativa, utilizada nas vias da Alemanha, dos Estados Unidos, do Canadá, da Bélgica, da Holanda e do Reino Unido, traz bons resultados. A implementação do trânsito acalmado utiliza dispositivos que controlam e diminuem a velocidade, como os equipamentos de fiscalização eletrônica. Ainda assim, a maioria da população não tem consciência da importância das zonas acalmadas. Para isso, é preciso de uma mudança cultural no comportamento do brasileiro no trânsito, para garantir a segurança e integridade de condutores e pedestres.

Segurança e associação de bairro

Ruas tranquilas, passeios noturnos sem preocupação. Pessoas dividindo o espaço, a qualquer hora do dia, e sentindo o prazer da paz de estar seguro. O principal atributo de um distrito urbano próspero é que as pessoas se sintam protegidas na rua em meio a tantos desconhecidos. Esse princípio, proposto por Jane Jacobs em “Olhos da Rua”, defende que a manutenção da segurança não é feita pela polícia (ou pelo menos não apenas por ela, que também é necessária). Mas pela rede intrincada, quase inconsciente, de controles e padrões e comportamento espontâneos presentes em meio ao próprio povo e por ele aplicados. Se a segurança é um sentimento que vem da soma de uma realidade com uma sensação, as câmeras de segurança, a iluminação adequada, uma equipe de segurança treinada são tão importantes quanto a convivência e a circulação no bairro.

Os olhos da rua são as pessoas que utilizam o espaço público e o contemplam de suas casas, exercendo uma vigilância natural sobre o que ali acontece. Por isso, o projeto das torres Hola, que tem vista e acesso direto para o parque e é apoiado por uma estrutura de serviços e comércio, tornasse peça fundamental para o conceito. Se o olhar para a rua é convidativo, a segurança de quem está na rua é aumentada. É importante que os edifícios tenham relação com a rua, para poder existir a vigilância natural. Além disso, o movimento nas ruas atua como atrativo para os olhares de quem não está ali, uma vez que as pessoas costumam gostar de olhar quem passa. Ruas desertas dificilmente atrairão a atenção de quem está dentro das edificações, o que acaba acentuando a sensação de insegurança. Esse requisito está intimamente ligado ao anterior, uma vez que uma quantidade significativa de pessoas transitando e utilizando as ruas é condição necessária para que haja olhos da rua, tanto no sentido direto quanto indireto. No sentido direto porque as próprias pessoas que usam e transitam pela rua acabam exercendo uma vigilância natural. Ruas com movimentação de pessoas tendem a se tornar mais seguras, em um balé cotidiano, em que vários atores, com os mais diversos propósitos, saem às ruas em horários diversificados para as mais diferentes atividades. Essas atividades interagem entre si e de alguma forma acabam se complementando, formando uma teia de interação social e cuidados mútuos.

O Parque Una possui um adicional eficiente, o engajamento de moradores e proprietários na segurança compartilhada, além de uma consultoria especializada. A associação de bairro nasceu por uma necessidade natural: quem iria cuidar do espaço depois que o projeto fosse entregue?
Partindo desse questionamento, os idealizadores do parque construíram, assessorados pela expertise de Sérgio Parisi, um estatuto que garante o cuidado, a manutenção e a segurança do espaço. Por não ter fins lucrativos e envolver todos os moradores e usuários do local, a ideia é aumentar o senso de pertencimento e, assim, o cuidado com o ambiente.

“Não é simplesmente um loteamento, é uma construção mais complexa que será adquirida. É um conjunto de facilidades. Edificações de várias finalidades, com áreas verdes, parque, lojas, mall. E nada disso funcionaria sem alguém para tomar conta”, explica Parisi. A associação é a garantia de que a conservação e a segurança do local se perpetuarão. Por isso, ela está pré-constituída no contrato. Assim, faz parte do desejo do comprador, que adquire mais que um lote, um apartamento ou uma sala comercial – ele compra segurança, conforto e manutenção dos benefícios.

Anfiteatro e cinema ao ar livre

No coração do bairro planejado de uma cidade que historicamente respira arte e cultura, o anfiteatro a céu aberto e o cinema ao ar livre receberão atividades culturais, com apresentações de teatro, música, danças. Espaços gratuitos que prometem fazer pulsar a efervescência cultural da população pelotense.

Restaurantes e food trucks

A praticidade da infraestrutura oferecida, com restaurantes sofisticados ou descolados food trucks dentro de um bairro planejado, é um estímulo para curtir noites quentes de verão ou agradáveis dias invernais. Dentro do Parque Una, uma minicidade é criada com direito a pequenos shoppings, escolas, academias e serviços de lazer, restaurantes e lanchonetes que ganham espaço e adaptam seus formatos para conquistar o gosto do morador que frequentar o local, sendo uma escolha fácil e à distância de uma gostosa caminhada. Afinal, Pelotas é uma cidade com tradição de trailers. Atentos ao fato, os idealizadores do projeto fizeram uma releitura, adaptando a novas realidades de conceitos de gastronomia sobre rodas.

Lago

No centro do pulsante bairro, a água, com seu brilho e placidez, acalma os transeuntes. Presente como DNA da Idealiza Urbanismo, tem uma função técnica de escoamento e drenagem das chuvas. Com decks e mirantes, funciona como espaço contemplativo com um elemento que tem o poder de transmutar energias e equilibrar um ambiente.

Playground

Dividido em três zonas diferentes, o playground destinado a crianças e adultos é interligado por diversas atrações. A aventura começa com a escalada e o relaxamento, em meio a uma ilha – que pode ser apreciada a partir de qualquer ponto do parque. Ali, é possível admirar e interagir com um imponente e divertido balanço, um icônico brinquedo projetado pela Carve, o primeiro projeto da América Latina da premiada empresa holandesa. Depois, na ligação entre as áreas secas, um espelho d’água cria uma atmosfera transmutável: no período de chuvas, as crianças acessarão a ilha pisando em pedras. A parte recreativa  seca, onde confortáveis bancos foram dispostos para papais cansados, é um convite a deslizar, rastejar, pular: brincar como criança.

Carve

Reconhecida pelo design refinado de playgrounds, a empresa teve uma participação ativa no detalhamento do projeto do parque, contribuindo com um olhar novo sobre como a interação entre as pessoas e a natureza pode ocorrer de uma forma mais espontânea e mais rica, seja para as crianças ou para os adultos. O parque ganhou um caráter lúdico e, ao mesmo tempo, atribuiu uma identidade muito forte para todo o projeto do bairro. O icônico brinquedo foi produzido na Holanda e irá propor um senso estético inusitado e instigante – tanto para os pequenos quanto para os adultos.

Pista Fitness

Um bairro que inspira o movimento e convida à atividade física. Para iniciantes e iniciados, o espaço fitness foi projetado para todas as pessoas que querem “dar um up” na qualidade de vida, independentemente da idade ou da condição física. As estações eliminam as partes mecânicas e utilizam o peso do corpo para exercícios funcionais ao ar livre. Os painéis visuais gráficos indicam e orientam sobre o uso correto dos equipamentos, incentivando o exercício. Para ampliar as opções de exercício, esporte e bem-estar, outra alternativa criada foi a inovadora calçada compartilhada, uma rota contínua, com 800 metros de extensão, onde as pessoas transformam o passeio no parque em atividade física. O espaço permite, ao mesmo tempo, a prática de outras modalidades, como corrida, andar de bicicleta, skate ou patins.

Quadra

Símbolo maior do esporte coletivo, que desenvolve não só o corpo como a interação social, a quadra integra várias modalidades de forma versátil e não convencional. Conectada à calçada compartilhada, possui uma superfície que se estende em direção à borda do lago – que se transforma em pano de fundo para a prática de basquete, vôlei, tênis ou futebol.

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